domingo, 4 de dezembro de 2011

CARCINOMA DE VULVA
ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS
Os antecedentes de doenças de transmissão sexual (15%) destas, preferencialmente a infecção por HPV (80%) e ou as doenças crônico-degenerativas (20%), são as variáveis mais comentadas na epidemiologia do câncer da vulva.
A presença de lesões precursoras de neoplasia (VIN), parece ser o fator de risco mais predisponente, e Atipias associadas à distrofias vulvares, o tipo de lesão mais importante.
Dados epidemiológicos como Tabagismo (28%), Obesidade (15%) e Hipertensão Arterial (42%), são fatores a serem ponderados.
A faixa etária para essa malignidade, situa-se entre 56 e 65 anos, predominando entre pacientes menopausados.
O sintoma preponderante é o prurido vulvar (66%), seguido de ulceração e nódulo vulvar.
Quanto a forma de apresentação, a lesão mais comum é a ulcerada (71%), localizando-se nos lábios maiores (70%) preferencialmente, sendo unilateral na maioria, e múltiplos (22%).
Estados iniciais (In situ e I) apresentam-se em 15% dos pacientes o que, infelizmente, reflete, devido a falha do diagnóstico precoce, um mau prognóstico.
LUGAR QUE OCUPA O CITODIAGNÓSTICO
A citologia da vulva é ainda pouco utilizada como método de rotina diagnóstica, e escassos são as publicações a respeito dos seus resultados.
O valor fundamental da citologia mostrou-se na prevenção secundária do câncer desta área, por permitir estudar zonas tão amplas quanto se desejar. Sua primeira indicação deve ser a preventiva, em pacientes a partir dos 50 anos, ao lado Vulvoscopia e o Teste de Collins, seguido pelo diagnóstico de toda lesão vulvar, em especial as distrofias e, finalmente, no controle periódico das lesões distróficas e pós-terapêutico das neoplasias.

Ivoni V. França

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