EM GERAL, NOVE DÉCIMOS DA NOSSA FELICIDADE BASEIAM-SE EXCLUSIVAMENTE NA SAÚDE. COM ELA, TUDO SE TRANSFORMA EM FONTE DE PRAZER
O SEGREDO DA SAÚDE,MENTAL E CORPORAL,ESTÁ EM NÃO SE LAMENTAR PELO PASSADO,NÃO SE PREOCUPAR COM O FUTURO,NEM SE ADIANTAR AOS PROBLEMAS,MAS,VIVER SABIA E SERIAMENTE O PRESENTE
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyiAoNiqhLu8fnEt7JZiD1PlzUl2NFqeD5b9hM9IgXvvn5OvFceUuzSumW1qOnvmDdzxf0PXo7RRS9iH0CBH4kJCHVhFz9i_zze-kYdQKEobaH_p0lQ4JUzQ5eTZ5uMvoZC7kl9TXpP1M/s0/2.jpg)
ALGUNS CUIDADOS SIMPLES NO DIA A DIA PODEM TRANSFORMAR A VIDA DE UMA MULHER A PREVENÇÃO AINDA É A MELHOR FORMA DE COMBATER O CÂNCER
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Entrevista com o neurocientista Iván Isquierdo
“PRECISAMOS ESQUECER PARA VIVER"
O neurocientista Iván Izquierdo, um dos maiores especialistas em memória do mundo, diz que o esquecimento não só é inevitável, mas também necessário. “A memória perfeita não é possível, nem saudável", afirma
Se você esqueceu onde deixou a chave de casa, não lembra o nome de um antigo colega de universidade, não tem certeza de como acaba aquele filme, relaxe, saia por aí cantarolando aquela letra de Chico Buarque que diz: gravei na memória, mas perdi a senha. "Na nossa mente, há mais esquecimento do que memória", tranquiliza o médico e neurocientista Iván Izquierdo, diretor do Centro de Memória da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e uma das maiores e mais premiadas autoridades mundiais no assunto. Nascido em Buenos Aires, naturalizado brasileiro, ele defende que o esquecimento é inevitável e necessário. "Na maior parte das vezes, esquecemos para poder pensar, e esquecemos para não ficar loucos. Esquecemos para conviver e sobreviver", afirma. O mecanismo é relativamente simples: precisamos abrir espaço no cérebro para novas memórias. Algumas vezes, não lembrar pode ganhar uma função vital, de sobrevivência, como quando o cérebro simplesmente bloqueia um episódio traumático a chamada memória seletiva. Outras vezes, no lusco-fusco em que mergulham nossas experiências de vida, podemos até nos confundir e lembrar de coisas que nunca aconteceram. Está tudo certo, é assim mesmo. Mas, claro, há limites, e os desmemoriados em geral precisam ficar atentos - às vezes, é o caso mesmo de procurar o médico.
Na entrevista que se segue, Izquierdo explica quais os tipos de memórias que existem, como elas funcionam e variam de pessoa para pessoa e o que podemos fazer para não sermos tão esquecidos - ainda que normais.
LOLA: Por que, como você diz, "o aspecto mais notável da memória é o esquecimento"?
- IVÁN IZQUIERDO: Esta é uma frase de um grande neurocientista meu amigo, o americano James McQaugh. Seu exemplo favorito é o de que você, certamente, esqueceu a maior parte da tarde de ontem... Ou de sua infância, apesar de ser esse o período da vida em que mais aprendeu. Provavelmente também já esqueceu a terceira palavra de minha frase anterior.
Seria possível lembrar de tudo? Seria saudável?
É impossível. A demonstração definitiva disso foi dada pelo escritor argentino Jorge Luis Borges. Em um conto, Funes, o Memorioso, de 1944, o personagem central tinha uma memória prodigiosa e podia lembrar um dia inteiro de sua vida. Para evocá-lo, precisava de outro dia inteiro de sua vida, até o último milissegundo. Como isso é logicamente impossível, Borges demonstrou, com esse personagem, e pelo método do absurdo, que a memória perfeita não é possível nem saudável.
Por isso é preciso esquecer?
Sim, é preciso esquecer para abrir espaço para outras lembranças. Temos muitos neurônios que fazem memórias, mas o número deles não é infinito, de modo que sempre precisamos de uma reserva livre. Também precisamos esquecer para poder viver: seria insuportável lembrar de todos os maus momentos da vida. Imagine como seria a memória dos torturados, dos que sofreram queimaduras graves, dos que perderam todos os parentes e amigos queridos em uma guerra ou em um terremoto, se não pudessem esquecer nunca, nada?
É possível alguém que passou por um episódio traumático esquecer completamente o que aconteceu?
Sim, por meio de dois mecanismos: o da extinção e o da repressão. Ambos são processados pelo córtex pré-frontal, pelo hipocampo e pela amígdala. A memória seletiva é um mecanismo de sobrevivência, no qual o cérebro humano é especialista. Mas nem sempre é possível apagar todos os traumas - por isso são chamados de traumas. É comum construir memórias "falsas". enganosas, para dar mais peso a um episódio bom que vivemos?
Quais são os tipos de memória que existem?
Existem vários, e são classificadas pela duração e pelo conteúdo. No primeiro caso, ela pode ser curtíssima ou de trabalho (dura um segundo), curta (de uma a seis horas) e longa (dias ou anos). No conteúdo, elas podem ser divididas em episódica (um filme, um incidente), pela semântica (o inglês, a química, o catolicismo, uma partitura), pelos procedimentos (nadar, andar de bicicleta, tocar teclado, formar frases), pelo sistema sensorial, usado preferencialmente ao adquiri-Ia (olfativa, visual, linguística, auditiva) e pela índole da informação (números, rostos, sentimentos).
Eles variam de pessoa para pessoa?
Sim, há pessoas que parecem nascer com uma memória melhor para sons. Outras para números, outras para ideias abstratas. Porém, o principal fator nesse tipo de divisão é a prática, às vezes inconsciente. Os músicos viram bons para lembrar de melodias ou sons, os bancários são bons para lembrar números, e os médicos para lembrar de nomes de síndromes ou doenças.
Nós lembramos da emoção ou ela serve apenas para "fixar" a memória?
Lembramos da emoção também - felicidade ou dor, por exemplo. Elas estão incorporadas à memória, fazem parte dela.
Por que, em alguns momentos, lembramos do fato e, em outros, somente da sensação?
Lembramos daquilo que nos causou mais impacto emocional no momento em que aconteceu. Preenchemos inúmeros furos com aquilo que nós mesmos dizemos ou que os outros nos dizem. Os seres humanos são muito sugestionáveis. Por isso, somos tão propensos a ser enganados por ideologias - ou pseudoideologias.
Por que, muitas vezes, usamos associações para lembrar de algo?
Absolutamente todas as memórias são associativas.
E qual é a relação entre os sonhos e as memórias?
Os sonhos são memórias em que a informação adquirida se processa utilizando uma lógica diferente da lógica da vigília. Alguns pesquisadores - uma minoria - acham que os sonhos ajudam a fixar as memórias. Mas não há provas confiáveis disso, comprovadas cientificamente. Essa logica explica por que esquecemos os sonhos.
É possível aumentar a capacidade de memorização?
A melhor coisa é praticar a memória, e por meio da leitura. Ler é o melhor exercício. Coloca-se em prática todos os tipos de memória ao mesmo tempo. A leitura envolve um rápido "escaneio" de milhares de letras, palavras e coisas, desencadeando informação a cada letra que se lê, em frações de segundo. É a junção da memória visual e linguística em cada caso, mais a memória daquilo que é lembrado (uma árvore, uma moeda, uma família, um país, uma partitura... )
É possível aumentar a capacidade de memorização?
A melhor coisa é praticar a memória, e por meio da leitura. Ler é o melhor exercício. Coloca-se em prática todos os tipos de memória ao mesmo tempo. A leitura envolve um rápido "escaneio" de milhares de letras, palavras e coisas, desencadeando informação a cada letra que se lê, em frações de segundo. É a junção da memória visual e linguística em cada caso, mais a memória daquilo que é lembrado (uma árvore, uma moeda, uma família, um país, uma partitura ... )
Boa alimentação. atividades físicas e sociais contribuem para quea pessoa tenha
Uma boa memória?
Sim. Além disso, ler muito e evitar substâncias tóxicas é bom. E comer bem, exercitar a cabeça e o corpo é muito importante.
O uso das tecnologias (celulares, e-mails, Google .. ) contribui para um exercício cada vez menor da memória?
Não, isso é um mito brasileiro. Sabendo usá-Ias, as tecnologias favorecem o desenvolvimento de novas memórias. Se não precisamos guardar números de telefone, por exemplo, abrimos espaço para guardar outras coisas.
Por que lembramos muito pouco de nossos primeiros anos de vida?
Porque apreendemos esses anos antes de conhecer a linguagem, então eles são tão inacessíveis para nós quanto a memória dos animais, ou como o idioma chinês. Não há como "traduzir essas memórias" à vida que temos depois dos 2 ou 3 anos, em que tudo o que registramos é expressável por linguagem, ou achamos que é. E isso acontece apesar de a infância ser o período em que aprendemos com mais facilidade, porque nosso cérebro está em formação.
Se somos feitos de nossas memórias, por que lembramos tão pouco?
É que somos menos do que pensamos ser...
Lesões Intra - Epiteliais Cervicais
Click na Imagem para Abrir
ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
LESÕES INTRA - EPITALIAIS CERVICAIS:
Estudo Retrospectivo em mulheres de baixa renda no município de Morrinhos, Ceará
Monografia submetida à Escola de Saúde
Pública do Ceará, como parte dos requisitos
para a obtenção do titulo de especialista em
Saúde da Família.
Pública do Ceará, como parte dos requisitos
para a obtenção do titulo de especialista em
Saúde da Família.
Ivoni V. França
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Próteses Mamárias
RECOMENDAÇOES CFM (Conselho Federal de Medicina)
- Portadores de implantes mamários cujo fabricante é por eles desconhecido deverão procurar o médico que os operou para as devidas informações.
- Na impossibilidade de localização do profissional. o paciente deverá dirigir-se ao hospital onde foi realizado o procedimento e solicitar as informações do prontuário médico.
- Uma vez identificada a procedência da prótese - e se esta for das marcas PIP ou Rofil -. o paciente deverá procurar o estabelecimento público de saúde ou a rede de saúde suplementar onde o implante foi realizado.
- As rupturas podem ser detectadas pela ultrassonografia das mamas. A ressonância magnética é outro método diagnóstico por imagem que deverá ser utilizado conforme critérios estabelecidos na diretriz.
Informação em Saúde
INTRODUÇÃO
O direito de todos a informação é tão prioritário quanto o direito a Saúde, embora perdure uma injusta distribuição informativa no mundo atual,
A informação, carrega sempre uma intencionalidade política e " informações " constituem espaço estratégico de disputa de hegemonia ( Poulatzas, 1984 ). A definição de quais dados serão coletados por um formulário, em sua essência é uma escolha ideológica. A política de informação em saúde ora existente, é fragmentadora da realidade, centralizadora de sistemas e compatibilizadora em apenas 33,9 % dos dados obtidos, com o processo decisório, segundo estatística levantada em recente revisão bibliográfica.
Um S.I.S. ( sistema de informação em saúde) surge num determinado contexto, para atender a interesses institucionais , num momento específico. As concepções adotadas de saúde vão definir e delimitar o âmbito e o modelamento das informações (sic).
HISTORICO
Eventos Importantes e Evolução
As primeiras atividades de produção de estatísticas datam do Brasil colonial e estiveram ligadas a levantamento populacionais realizados por religiosos (1585-1776) (IBGE, 1989.) já na época do Brasil Independente surgiu uma maior preocupação, em discutir a finalidade das informações.
José Bonifácio de Andrade e Silva (Patriarca da Independência) era explicito ao estabelecer a utilidade da aritmética política e admitir a relação entre a informação e o processo decisório. O 1º ato governamental relativo as disposições legais, para elaboração de estatísticas vitais datam de 1814. Interditava a realização de enterros sem a declaração médica relativa aquela morte (Mello Jorge, 1990). As informações relativas a saúde começaram a ser trabalhadas em todo o país em 1931 (Departamento Geral de Informação de estatística e Divulgação do Ministério de Educação e Saúde)
- 1938 - Criação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) Censo Nacional da População.
- 1939 - Janeiro- Assembleia Geral do IBGE definiu os principais fundamentos da estatística brasileira.
- 1941 - I Conferência Nacional de Educação e Saúde abordou questionário sobre a situação sanitária e assistência dos Estados .
- 1975 - I Reunião Nacional sobre o SIS - Ministério da saúde - Brasília - Analisar perspectivas de implantação de um sistema nacional de informação e saúde e as estratégias de informação. O IBGE assumiu os encargos de coleta apuração, sistematização e divulgação dos dados da pesquisa de saúde, dita mais tarde "Assistência Médica Sanitária”.
- 1976 - Implementação em computação do Sistema de Informação sobre mortalidade( SIM ) .
- 1981 - Registro de Empresas e produtos pelo Sistema Nacional de Informação Nacional sobre mortalidade
- 1975 - 1985 - Sistema de informação de doenças transmissíveis, controle de pólio, raiva, meningite e de imunizaçõe processados manualmente pelo departamento Nacional de Educação do sistema Nacional de Assistência básica a saúde ( SINAN ).
- 1991 - Criação do SIP ACS ( Sistema de Informação das atividades dos agentes comunitários de saúde).
- 1993- Entra em vigor a Lei 6.015 dos Registros Públicos Art. 49 dispõe sobre o registro de mapa de nascimento, casamento e óbitos ocorridos no trimestre anterior (Mello Jorge, 1990) .
- 1994 - Criação do Programa de Saúde da Família (PSF).
- 1998 - Implantação do S.I.A.B. (Sistema de Informação da Atenção Básica)
O S.I.S. foi estruturado como um sistema permanente de bases amostrais fixas e de concepção técnica aberta, de modo a permitir, aos usuários adequá-lo as suas necessidades, garantindo a descentralização, conforme a exigência de cada unidade da federação. O processo de implantação é gradual a partir das unidades federais selecionadas. Participaram profissionais de informação e saúde, epidemiologia e planejamento das instituições ·do sistema unificado de saúde (Apud, 1987).
O sistema de informações SIS são mantidos em cumprimento a dispositivos legais que regulamentam o SUS segundo a Lei nº. 8.080 de 1990, que estabelece o papel de informações em saúde e a constituição dos sistemas de informação.
Atualmente, dispõe-se de um conjunto de sistemas de informação de interesse para a saúde gerenciados pelo governo federal com bancos de dados de acesso por meios computadorizados, Destacam- se os do IBGE, que realiza os censos nacionais de população e produz dados demográficos e outros importantes para epidemiologia. Outros são os que tratam, da Vigilância Epidemiológica e da Assistência Hospitalar e Ambulatorial no âmbito do SUS (Sistema Unificado de Saúde).
S.I.A.B. NO CONTEXTO DA REALIDADE LOCAL.
O SIAB ao lado de outros Sistemas de Informação (SIM, SINASC E OUTROS ) constitui uma valiosa fonte de informação para estudos e pesquisas e são imprescindíveis a gestão do SUS, para:
1- A administração de serviços assistenciais,
2- Atividades de Vigilância Sanitária e Epidemiológica.
3- Acesso da população as informações em saúde.
O SIAB constitui um instrumento de resposta a demanda de dados gerados pelas equipes do Programa de Saúde da Família ( criado em 1994) para complementar e ampliar as ações dos agentes de saúde . A partir da crescente implantação das equipes do PSF e a geração cada vez maior de dados por estas equipes o material recolhido e arquivado manualmente já se demostrava insuficiente para o aproveitamento das informações coletadas.
S.I.A.B. (Sistema de Informação da Atenção Básica) Idealizado para agregar e processar informações sobre população acompanhada; estes informes são recolhidos em fichas de cadastramento, seguimentos e analisadas á partir dos relatórios de consolidação dos dados identificados, originados de problemas e recursos mais relevantes do contexto local.
O SIAB produz relatórios que permitem conhecer a realidade sócio-sanitária da população, avaliar a qualidade do serviço de saúde, acompanhar e readequá-lo sempre que necessário, ampliar as atividades dos P ACS (programa dos agentes comunitários de saúde ) e ampliar o leque de informações com novos instrumentos de coleta e consolidação dos dados.
Ele serve a uma política específica de saúde fundamentada na identificação de problemas e recursos mais relevantes no contexto local. Seleciona grupos prioritários seguindo determinados agravos e aspectos epidemiológicos os quais serão denominados " Demanda Organizada" para onde se voltarão as ações de atenção, promoção e reabilitação da saúde e também para atender a demanda tradicional.
Essas informações são usadas para, formular, definir e confrontar os indicadores com os padrões existentes para cada tipo de atividade e finalmente para planejar acompanhar, avaliar, atividades e retroalimentar uma nova tomada de decisões.
O SIAB é importante para gerenciar, suportar e fortalecer as atividades do Programa Saúde da Família (PSF, 1998).
Funciona como um instrumento de gestão para promover a qualidade de vida e como um meio para o exercício da cidadania.
CONCLUSÃO
Convém salientar que, a informatização dos dados foi um salto de qualidade para o SIAB, entretanto vale lembrar que esses dados dependem de uma boa coleta primária.
Entre as principais causas de falhas que se referem a falta de fidedignidade e qualidade da informação, em seguida vem a falta de qualificação do pessoal envolvido no sistema de informação de saúde.
É necessário, pôs refletir sobre um programa de educação continuada para os agentes comunitários de saúde, incentivos e criação de mecanismos de controle de qualidade dos dados colhidos. Também é fundamental a sensibilização e o compromisso dos profissionais de saúde com o registro dos dados e sua interpretação.
A confiabilidade dos dados do SIAB é, pois imprescindível, para o desenvolvimento das atividades, planejamento estratégico das ações e a administração dos recursos no âmbito do Programa Saúde da Família.
Ivoni V. França
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Hanseníase
HANSENÍASE
O Brasil ocupa o 2° lugar no mundo em números absolutos de casos em Hanseníase e o primeiro lugar nas Américas. As regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste, apresentam as maiores taxas, segundo o Boletim Epidemiológico do Núcleo de Epidemiologia da Secretaria de Saúde do Ceará (SESA-CE), Agosto/2001, e de acordo com esse boletim, a Série Histórica do Ceará (Anexo 1) no período entre 1986 - 2000( A doença apresenta tendência geral a expansão que se baseia numa tendência ascendente nas taxas detecção e se deve ao aumento da transmissão da doença que chega a alcançar no ano 2000 as taxas de incidência de 2,91 / 10.000 hab. e de prevalência de 4,64 / 10.000 hab., guardando assim uma importante distância da meta proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que é de menos de 1 (um) doente por 10.000 habitantes.
A hanseníase é uma doença sistêmica infecciosa, de evolução lenta, que se manifesta com lesões na pele e nos nervos com grande potencial incapacitante. É causada por um bacilo denominado Mycobacterium leprae. O aparecimento da doença e suas diferentes manifestações clínicas dependem da resposta do sistema imunológico do organismo atingido.
Em um país endêmico como o Brasil, se uma pessoa apresenta lesão de pele, com perda de sensibilidade, deve ser considerado suspeito de Hanseníase, (sintomático dermatológico).
Um caso de Hanseníase se define quando uma pessoa apresenta um ou mais dos critérios abaixo com ou sem história epidemiológica e que requer tratamento específico:
• Lesão(ões) de pele com alteração de sensibilidade;
• Espessamento neural acompanhado de alteração de sensibilidade;
• Baciloscopia positiva para Mycobacterium leprae.
A BACILOSCOPIA NEGATIVA NÃO AFASTA O DIAGNÓSTICO DE HANSENÌASE.
As lesões de pele da Hanseníase podem estar localizadas em qualquer região do corpo e também acarretar a mucosa nasal, cavidade oral, laringe e globo ocular. Como doença sistêmica a Hanseníase, pode também apresentar sintomas gerais.
A Hanseníase não é apenas uma doença de pele, mas também dos nervos periféricos. As lesões nervosas podem ocorrer nas formas clínicas da Hanseníase (Tuberculoide, Dimorfo e Virchowiana).
A avaliação neurológica de incapacidades físicas devem ser realizada no mínimo:
• No início do tratamento;
• Na alta por cura;
• Na ocorrência de neurites e reações, durante ou após o tratamento;
A dimensão Social e cultural da Hanseníase permanece um desafio.
Ivoni V. França
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
A causa primária do câncer.
Sabiam que no ano de 1931 um cientista recebeu o prêmio Nobel por descobrir a CAUSA PRIMÁRIA DO CÂNCER?
Mas peraí, se a causa foi descoberta, por que ainda não descobriram a cura??
Vamos saber agora!!
Foi este senhor: Otto Heinrich Warburg (1883-1970).
Prêmio Nobel em 1931 por sua tese "A causa primária e a prevenção do câncer".
Segundo este cientista, o câncer é a consequência de uma alimentação antifisiológica e um estilo de vida antifisiológico.
Por que?... porque uma alimentação antifisiológica - dieta baseada em alimentos acidificantes + sedentarismo, cria em nosso organismo um ambiente de ACIDEZ.
A ACIDEZ por sua vez EXPULSA o OXIGÊNIO das células!!!
Ele afirmou: "A falta de oxigênio e a acidez são as duas caras de uma mesma moeda: quando você tem um, você tem o outro."
Ou seja, se você tem excesso de acidez, então automaticamente falta oxigênio em seu organismo!
Outra afirmação interessante: "As substâncias ácidas repelem o oxigênio; em oposto, as substâncias alcalinas atraem o oxigênio."
Ou seja, um ambiente ácido, sim ou sim, é um ambiente sem oxigênio.
E ele afirmava que: "Privar uma célula de 35% de seu oxigênio durante 48 horas, pode convertê-la em cancerígena."
Ainda segundo Warburg: "Todas as células normais tem como requisito absoluto o oxigênio, porém as células cancerosas podem viver sem oxigênio - uma regra sem exceção."
E também: "Os tecidos cancerosos são tecidos ácidos, enquanto que os saudáveis são tecidos alcalinos."
Em sua obra "O metabolismo dos tumores", Warburg demonstrou que todas as formas de câncer se caracterizamn por duas condições básicas: a acidose (acidez do sangue) e a hipoxia (falta de oxigênio). Também descobriu que as células cancerosas são anaeróbias (não respiram oxigênio) e NÃO PODEM sobreviver na presença de altos níveis de oxigênio; em troca, sobrevivem graças a GLICOSE sempre que o ambiente está livre de oxigênio... Portanto, o câncer não seria nada mais que um mecanismo de defesa que tem certas células do organismo para continuar com vida em um ambiente ácido e carente de oxigênio.
Resumindo:
Células sadias vivem em um ambiente alcalino e oxigenado, o qual permite seu normal funcionamento:
Células cancerosas vivem em um ambiente extremamente ácido e carente de oxigênio:
IMPORTANTE:
Uma vez finalizado o processo da digestão, os alimentos de acordo com a qualidade de proteína, hidrato de carbono, gordura, minerais e vitaminas que fornecem, gerarão uma condição de acidez ou alcalinidade no organismo. Ou seja, depende unicamente do que você come!
O resultado acidificante ou alcalinizante se mede através de uma escala chamada PH, cujos valores se encontram em um nível de 0 a 14, sendo PH 7, um PH neutro.
É importante saber como os alimentos ácidos e alcalinos afetam a saúde, já que para que as células funcionem de forma correta e adequada, seu PH deve ser ligeiramente alcalino. Em uma pessoa saudável, o PH do sangue se encontra entre 7,40 e 7,45. Leve em conta que se o ph sanguíneo caísse abaixo de 7, entraríamos em estado de coma próximo a morte.